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3 de outubro de 2016

Acne - Clinica HumaireA Acne é uma doença de pele que compromete principalmente adolescentes, é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais, caracteriza-se por lesões inflamadas principalmente em face e tórax.

As manifestações da acne ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilo-sebáceo. Estas condições favorecem a proliferação de micro-organismos, que atuam como agentes infecciosos da acne.Acomete entre 35% e 90% dos adolescentes, sendo 95% dos meninos e 83% das meninas com 16 anos de idade.

acne-lesoes-na-face-clinica-humaireO aparecimento é precoce (11 anos para meninas e 12 para meninos), com prevalência maior entre os homens, graças à influência androgênica. A frequência na população aumenta com a idade e a existência de histórico familiar. Geralmente, sua resolução é espontânea, no final da adolescência ou da segunda década de vida. A acne não faz distinção de classe social. A influência genética na acne é muito importante, acredita-se que quanto mais grave o tipo de acne, maior a chance de ter relação com fatores genéticos.

Confira mais detalhes como a Acne se forma neste vídeo:

 

 

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Mulher com Acne na idade adulta normal ou não?

Acne em Mulher - Clínica HumaireNão é considerado um fato normal. Isso se deve ao fato desse tipo de problema ser comum no início da produção dos hormônios, o que ocorre na adolescência.
Geralmente, as causas estão associadas à disfunção hormonal, ou relacionadas com ovários policísticos, ou ainda, aumento de hormônios masculinos!

Acne Neonatal

Acne não é exclusividade dos adolescentes e adultos; pode atingir também os bebês. Esse distúrbio aparece com mais frequência durante a adolescência devido à atividade excessiva das glândulas sebáceas e à obstrução da abertura do folículo pilo-sebáceo – que dá origem aos cravos –, mas o problema também atinge mais de 30% dos recém-nascidos. A chamada “acne neonatal” é comum entre a terceira e a quarta semanas de vida da criança e pode durar até seis meses.

Esse tipo de acne surge em bebês com predisposição genética, após a liberação dos hormônios maternos durante a gestação, amamentação e período pós-parto. A reação à transferência de hormônios da mãe para o bebê é natural; eles costumam permanecer no organismo da criança por aproximadamente seis meses. Provocam o surgimento de espinhas e pequenos cravos, porém não é aconselhável espremê-los, já que não são graves nem deixam cicatrizes.

As lesões formadas se caracterizam por cravos pretos ou brancos, espinhas avermelhadas e, em casos menos comuns, espinhas com pus. Com raras exceções, os pais não devem se preocupar, já que as acnes costumam desaparecer espontaneamente. O uso de óleos e pomadas para bebês não é recomendado; não são eficientes e podem até agravar o caso.

Outro problema que pode atingir as crianças é a acne infantil, que surge a partir do terceiro mês de vida. As lesões aparecem em maior quantidade e são mais persistentes que a acne neonatal. Elas também costumam desaparecer de modo gradativo em cerca de três anos. O surgimento dessa acne é similar ao dos jovens, já que ocorre devido ao entupimento do folículo (canal do pelo) e consequente liberação do sebo produzido pelas glândulas sebáceas para a superfície da pele.

Acne e Estresse

acne-tipos-clinica-humaireAs glândulas sebáceas da pele, componentes do folículo pilo-sebáceo, onde se desenvolve a acne, possuem receptores para o hormônio que é liberado pelo stress, é biologicamente ativo nas células sebáceas e induz um aumento na síntese dos lipídios sebáceos. Esta é uma etapa preliminar na formação da lesão básica da acne, o comedão (cravo).

Essa descoberta esclarece que existe uma razão fisiológica, para que o estresse intensifique a acne.

Acne e Dieta

Muitos estudos foram realizados sobre a influência da dieta sobre a acne, com indícios de que a alimentação, de fato, pode influenciar o quadro dessa dermatose. Há uma tendência a testar hábitos alimentares de povos não ocidentalizados que, sabidamente, não tem acne. Em seus padrões alimentares, não se encontram alimentos processados, laticínios, açucares e óleos refinados, sendo eles a base, principalmente, de alimentos frescos, frutas, vegetais, carne, frango e frutos do mar grelhados. Com base nos recentes relatos científicos, uma afirmação vem se tornando cada vez mais aceita: há menor incidência de acne em sociedades não ocidentalizadas, que é aumentada quando da adoção de dietas ocidentais.

Tratamento Acne

A acne deve ser tratada desde o começo, de modo a evitar sequelas, que podem ser cicatrizes e manchas na pele.

O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando à desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro de acne.O tratamento da acne deve ser orientado por um médico Dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso.

O uso oral de antibióticos e da isotretinoína podem ser utilizados para o tratamento da acne em casos mais resistentes. O uso da isotretinoína pode ser empregado, no tratamento da acne cística e acne nodular. Estudos mostram que o uso oral de isotretinoína por 16 a 35 semanas produz excelente resposta em 90,4% dos pacientes com acne vulgar.

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Confira mais detalhes sobre a Acne no post do Dr. Caio Rosa Humaire em nosso BLOG: https://clinicahumaire.wordpress.com/2016/03/20/acne-espinhas-e-cravos-e-agora-o-que-fazer/

Confira matéria sobre Acne no Programa Questão de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia:

IMPORTANTE: Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Em nossa Clínica dispomos do atendimento do Dr. Caio Rosa Humaire, médico dermatologista. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.

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BIBLIOGRAFIA: DINIZ, D.G.A.; LIMA, E.M.; FILHO, N.R.A. Isotretinoína: perfil farmacológico, farmacocinético e analítico. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 38, p. 415-430, 2002. Costa A, Alchorne MMA, Goldschmidt MCB. Fatores etiopatogênicos da acne vulgar. An Bras Dermatol. 2008;83(5):451-9.Costa A, Lage D, Moises TA. Acne e dieta: verdade ou mito? An Bras Dermatol. 2010;85(3):346-53.

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Dr. Caio Rosa Humaire Médico Dermatologista CRM-SP 136.244/RQE 35757