A pele é o mais visível aspecto do ser humano e sua cor é um de seus fatores mais variáveis. Acredita-se que as variações, na cor da pele, sejam ganhos evolutivos e estejam relacionadas com a regulação da penetração da radiação ultravioleta. A cor da pele humana normal é principalmente influenciada pela produção de melanina, um pigmento castanho denso, de alto peso molecular, o qual assume o aspecto enegrecido, quanto mais concentrado.
O Melasma é uma de doença dermatológica crônica facilmente diagnosticada ao exame clínico, caracterizada pelo surgimento de manchas escuras na pele, com recidivas frequentes, de difícil tratamento e ainda com muitos aspectos de sua origem desconhecidos. Mais comum na face, mas também pode ocorrer nos braços e colo. O melasma é uma hipermelanose crônica, adquirida, que acomete áreas expostas da pele, principalmente as regiões frontal e malar.
Embora possa acometer ambos os sexos e todas as raças, favorece peles morenas e indivíduos de origem oriental ou hispânica que habitam áreas tropicais. É mais comum em mulheres adultas em idade fértil, podendo, porém, iniciar-se pós-menopausa. A idade de aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino representa apenas 10% dos casos.
Há inúmeros fatores que podem desencadear o melasma, dentre estes:
Porém, a predisposição genética e exposição às radiações solares desempenham um papel importante na evolução da doença, tendo em vista que as lesões de melasma são mais evidentes, durante ou logo após períodos de exposição solar. A radiação UV é fator importante que estimula os melanócitos. Fatores hormonais também estão relacionados ao melasma. A ocorrência familiar sugere predisposição genética.
Embora tenha uma conotação, muitas vezes, somente estética, com tal preocupação, pode ser muito importante e impactante na vida social, familiar e profissional dos indivíduos acometidos, provocando efeitos psicológicos que não podem ser negligenciados.
É imporante lembrar que o Melasma não tem cura, é uma afecção crônica da pele, porém tem tratamento. O tratamento do melasma é geralmente insatisfatório, pela grande recorrência das lesões e pela ausência de uma alternativa de clareamento definitivo. O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das lesões e a prevenção e redução da área afetada, com o menor número possível de efeitos adversos. Recomendações adicionais incluem descontinuação de pílulas anticoncepcionais, suspensão do uso de produtos cosméticos perfumados e de drogas fototóxicas. Outras formas de tratamento podem ser utilizadas, como:
IMPORTANTE
Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Em nossa Clínica dispomos do atendimento do Dr. Caio Rosa Humaire, médico dermatologista. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.