Queratoacantoma ou Ceratoacantoma é tumor de pele de evolução rápida que se desenvolve de um folículo piloso e mostra semelhança ao carcinoma espinocelular, mas resolve espontaneamente se não tratado. Caracteriza-se por pápula arredondada endurecida, se desenvolve na pele, aumenta rapidamente e torna-se centralmente queratinizada. O centro contém tampão duro ou é coberto por crosta que esconde cratera cheia de queratina. O tumor ocorre de forma solitária, múltipla e eruptiva. As formas solitárias e múltiplas ocorrem em áreas expostas à luz do sol e são idênticas; afetam principalmente homens brancos a partir dos 40-50 anos de idade. A forma eruptiva geralmente envolve ambos os sexos e aparece como erupção papulosa generalizada.
A maioria das lesões aparece na face ou membros superiores. Forma uma lesão elevada, de bordas lisas e cor rósea com o centro ocupado por uma massa crostosa, endurecida. O aspecto lembra um vulcão. O seu crescimento é rápido e, em dois meses, pode crescer bastante. Apesar de pouco frequente, existe uma forma múltipla do ceratoacantoma, quando várias lesões surgem ao mesmo tempo.
Os ceratoacantomas podem se apresentar sob a forma de tumores solitários ou múltiplos; cada qual com as suas respectivas variantes.
Dentre os Queratoacantoma solitários, temos as seguintes formas clínicas:
Já os ceratoacantomas múltiplos, que são tumores raros, podem ser classificados em 3 grupos:
Apesar da possibilidade de regressão espontânea em alguns meses, devido à sua semelhança com o carcinoma espinocelular e por poder atingir dimensões grandes, é recomendável o seu tratamento. Se você apresenta uma lesão de crescimento rápido e progressivo, procure um médico.
Geralmente se aconselha que os ceratoacantomas devam ser tratados por várias razões:
Criocirurgia – se for uma lesão pequena pode ser tratada por congelamento – usualmente com um spray de nitrogênio líquido. Após a aplicação o local tratado vai inchar, pode ou não se formar uma bolha, que então seca para formar uma crosta que leva aproximadamente 2 semanas para cair, ou mais tempo se for nos membros.
Eletrocoagulação e curetagem – algumas vezes é utilizada para lesões mais espessas. Após anestesia local, a lesão é raspada com uma colher áspera. A base é cauterizada com o bisturi elétrico. Após isto a cicatrização é usualmente rápida e a crosta cai em 3 semanas para deixar uma cicatriz levemente deprimida, rósea a púrpura. Esta cicatriz então se torna mais clara e remodela para deixar um resultado cosmético muito aceitável. A cicatrização demora mais em lesões maiores e nos membros inferiores onde pode levar até 2 meses.
Exerése – este é um outro método comumente utilizado para remover o ceratoacantoma. Após anestesia local, a área afetada é cortada em uma elipse assegurando a remoção total. Os pontos são retirados em uma semana, deixando uma cicatriz linear.
Radioterapia – Algumas vezes, um grande ceratoacantoma é tratado pela radioterapia. Várias visitas em um intervalo de dias são necessárias. O tratamento é indolor. Uma crosta então se forma, que cai após várias semanas.
Normalmente não há nenhum tipo de problema no ceratoacantoma após o tratamento. Raramente uma recorrência ocorrerá, usualmente na beirada da cicatriz. Neste caso a lesão pode ser facilmente retratada, usualmente pelo mesmo método. No caso de alguma suspeita de carcinoma basocelular ou espinocelular, uma biópsia deverá ser realizada antes do tratamento definitivo. Os pacientes com história de ceratoacantoma apresentam risco aumentado para outros cânceres de pele, e devem procurar o seu médico imediatamente se desenvolverem qualquer nova lesão ou úlcera que não cicatrize.
IMPORTANTE
Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Em nossa Clínica realizamos a remoção de Queratoacantoma através da Exérese Cirúrgica principalmente ou Curetagem e Eletrocoagulação pelo médico dermatologista cirurgião Dr. Caio Humaire. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.