Quelóide – Fotos, Imagens, Vídeos e Tratamento

QueloideQuelóide é uma cicatriz espessa e elevada, de superfície lisa, e de coloração variando entre cor de pele, avermelhada e escurecida. São lesões geralmente limitadas à derme cutânea. Devido ao fato de crescer e invadir tecidos vizinhos, o quelóide é considerado por pesquisadores como um tumor benigno. Inúmeros têm sido os esforços da Ciência na tentativa de resolver esse distúrbio importante do processo cicatricial. Na Cirurgia Plástica é onde o quelóide assume sua maior relevância, apesar da crescente tendência da maioria das especialidades cirúrgicas também se preocuparem com a estética dos resultados.

A frequência maior encontra-se em pacientes jovens, entre 10 a 30 anos, com risco maior por volta dos 20 anos de idade. É raro em crianças e idosos, apesar de existir relato dessa lesão até em cicatriz umbilical de recém nascido, assim como em pessoas de 73 anos de idade. O quelóide ocorre com predisposição maior em pessoas do sexo feminino em relação ao masculino. Esse distúrbio de cicatrização é significativamente mais frequente em pessoas negras e pardas e orientais.

Apesar de ser classificado como uma disfunção cicatricial que se prolifera em excesso, o quelóide é caracterizado pela hiperprodução de colágeno, e secundariamente por uma hiperproliferação de fibroblastos na derme. O quelóide caracteriza-se por estender-se lateralmente para os tecidos adjacentes em relação ao ponto de origem. Essa lesão pode ter crescimento contínuo ou intermitente, com ausência de regressão significativa, e com tendência à recidiva após a ressecção. Apresenta uma fase de atividade, exibindo sinais e sintomas, e uma fase de inatividade ou estável, sem a presença dos mesmos. Na fase de atividade, além de um objetivo e gradativo crescimento, os sintomas mais freqüentes são a coceira, dor, presença de infecção e a evolução para ulceração. Cabe salientar também a importância da perturbação pessoal em termos de estética.

A maioria das lesões localiza-se em posição superior ao abdome. Os lóbulos das orelhas e a região do tórax são os locais mais frequentes, seguidas pela região lateral da face, região mandibular e pescoço. As lesões também podem aparecer na parede abdominal e nos membros inferiores.

O quelóide pode, também, surgir num ferimento ou incisão e não em outros ferimentos ou incisões ocasionados num mesmo acidente ou ato operatório, em regiões corporais vizinhas ou distantes. O quelóide também pode ter um caráter temporal, pois pode desenvolver-se num determinado local do corpo, a partir de uma incisão cirúrgica e, futuramente, uma nova incisão no mesmo local, ou imediatamente vizinho, pode não desenvolver esse distúrbio cicatricial.

Tratamento Quelóide

A remoção cirúrgica da lesão, que há mais de um século tem sido praticamente o único tratamento do quelóide, já se mostrou ineficaz como método isolado. A exérese sem outra associação terapêutica apresenta um índice de recidiva que varia de 45% a 100%. Atualmente, a melhor opção de associação é a complementação por beta-terapia, após 24 a 48 horas da excisão, com o intuito de atenuar a fibroplasia. O efeito adverso mais comum da beta-terapia é a perda da cor da cicatriz, geralmente representada pela hiperpigmentação. Como a beta-terapia provoca uma diminuição da fibroplasia, é conveniente, às vezes, retardar a retirada dos fios de sutura a fim de evitar a abertura parcial dos pontos, que poderiam precipitar a recidiva do quelóide pela cicatrização por segunda intenção. Se a lesão estiver em fase de atividade, é mais conveniente aguardar até a fase de inatividade para extraí-la. Nesse período o médico deverá orientar ao paciente o motivo dessa espera, e se necessário, orientá-lo a utilizar outras medidas para amenizar o desconforto, como aplicação tópica de cremes a base de corticosteroide, infiltrações intradérmicas dessa substância e compressão elástica. A infiltração do corticosteroide tem adquirido importante papel na prevenção e no tratamento do quelóide. Apesar da melhora relativa, frequentemente não ocorre uma regressão completa da lesão. Contudo, essas infiltrações acarretam, num curto período, uma significativa regressão dos sintomas como coceira e dor, além de reduzirem o volume da lesão.

A associação da remoção cirúrgica com a infiltração de corticosteroide reduz o índice de recidiva para menos de 50%. Porém, os principais efeitos colaterais locais são atrofia, despigmentação e telangiectasias (pequenos vazos) na cicatriz tratada, principalmente depois de repetidas infiltrações. Pode-se utilizar pomadas ou cremes tópicos, como suporte coadjuvante na prevenção ou regressão do quelóide. Outras modalidades de tratamento do quelóide incluem a operação com laser de dióxido de carbono ou argônio, a criocirurgia com nitrogênio líquido, o uso do 5-fluoruracil, do tamoxifeno e do ácido retinóico.Também estudam-se os efeitos de campos eletromagnéticos sobre fibroblastos oriundos de quelóide e de pele normal.

d

IMPORTANTE

Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Em nossa Clínica dispomos do atendimento do Dr. Caio Rosa Humaire, médico dermatologista cirurgião que realiza a remoção cirúrgica e infiltração em quelóides. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.

s

Bibliografia:HOCHMAN,B.etalDisfunçõescicatriciaishiperproliferativas:queloide.

Onde estamos?

Av. Angélica, 2491 - 9o and. - Consolação, São Paulo - SP

Estacionamento no local
*valores cobrados a parte

Dr. Caio Humaire Dermatologista

Dr. Caio Rosa Humaire Médico Dermatologista CRM-SP 136.244/RQE 35757