Xantelasma Palpebral ou simplesmente Xantelasma é o tipo mais comum de xantoma (deposição de gordura) cutâneo que ocorre nas pálpebras. São lesões em placas amareladas, mais usualmente localizadas nas pálpebras superiores e próximas ao canto interno dos olhos, frequentemente simétricas, permanentes, progressivas, múltiplas e com tendência a se juntarem. São mais comuns em mulheres, e a prevalência aumenta com a idade. Os xantelasmas, em geral, ocorrem em condições associadas a defeitos específicos do metabolismo lipoprotéico. Sabe-se que em média 50% dos pacientes são normolipêmicos (com níveis normais de colesterol e triglicérides) e que neles não se encontra nenhuma causa sistêmica associada, representando fenômeno cutâneo localizado.
Xantelasma gástrico constitui lesão que se apresenta como mácula amarelada ou alaranjada, bem delimitada, de contornos levemente irregulares, medindo 1 a 2 mm, na porção distal do estômago (antro), frequentemente única, embora possa haver mais de uma lesão simultaneamente. Esse tipo de lesão não tem relação com neoplasias gástricas (câncer de estômago), nem com dislipidemias (distúrbios do metabolismo do colesterol).
Considerado como um problema estético relevante, diversas opções para o tratamento do xantelasma podem ser indicadas:
A remoção cirúrgica do xantelasma com sutura é uma opção clássica para o tratamento do xantelasma. Esse método é eficaz, seguro e com excelentes resultados estéticos. A utilização do laser para completa destruição das placas de xantelasma tem sido crescentemente introduzido às terapias. Todavia o laser de CO2 e de argônio tem sido associado à possibilidade de recidiva, usualmente em um ano e, em geral, na periferia das áreas tratadas. A modalidade de CO2 ultrapulsado parece mais eficiente, além de proporcionar risco reduzido de cicatrizes e alterações na textura e coloração da pele irradiada. Outra alternativa é o uso do dye laser pulsado com resultados excelentes e com a vantagem de poder ser realizado sem anestesia. O tratamento cirúrgico cuidadoso do xantelasma ainda é o procedimento mais utilizado por sua simplicidade, segurança e eficácia. No método cirúrgico os resultados terapêuticos e estéticos são satisfatórios, com mínimas probabilidades de recidiva, embora algumas vezes com hipocromia transitória ou raramente duradoura (neste último caso passível de correção).
A destruição por cauterização química do xantelasma deve ser reservada para lesões pequenas e aparentemente mais superficiais, pois as recidivas são mais frequentes.
IMPORTANTE
Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Em nossa Clínica dispomos do atendimento do Dr. Caio Rosa Humaire, médico dermatologista cirurgião que realiza a remoção do Xantelasma através da exérese cirúrgica. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.