A Biópsia de Pele pode ser executada com relativa simplicidade e é um passo importante na investigação da doença em foco. Realizada com destreza, pode confirmar um diagnóstico clínico, remover lesões cosmeticamente desagradáveis e definir tratamento para um número enorme de condições. O médico deve selecionar corretamente as lesões, colher e enviar o material para o laboratório de anatomia patológica para que o patologista tenha sucesso na análise do material coletado.
O conhecimento da histopatologia dos vários tipos de lesões de pele faz com que o cirurgião escolha a melhor técnica para cada situação e decida se vai retirar toda a lesão (biópsia excisional) ou apenas parte (biópsia incisional), para isto, o cirurgião dispõe de vários métodos e instrumentos:
A cureta é um instrumento de terapêutica e não propriamente de biópsia, pois não fornece condições de avaliar se a lesão foi completamente removida e a fragmentação do material pode alterar completamente a arquitetura da lesão, porém, sempre é conveniente enviar o material para patologia, pois alguns tumores malignos e benignos podem ser facilmente diagnosticados com este material. As lesões névicas não devem ser tratadas por este método.
As modificações esperadas devem ser restritas à epiderme e derme superficial. Locais onde há espessamento normal da camada córnea podem dificultar a obtenção de material para análise. Estes métodos também não são adequados para biópsias de pele inflamatória e de lesões suspeitas de melanoma. As lesões pedunculadas (nevos, pólipos fibro-epiteliais, etc) são as melhores indicações para estes métodos. Estas técnicas permitem excelentes resultados estéticos sem prejuízos para avaliação histopatológica.
A biópsia por punch fornece com frequência excelentes amostras. Foi um grande avanço, pois proporcionou um meio fácil de fazer biópsias de pele para diagnóstico ou tratamento. A técnica consiste em movimentos de rotação e pressão vertical para que o instrumento atinja a profundidade desejada. Para obter uma ferida elíptica que permitirá uma sutura mais fácil e estética. O punch é circular e fabricado em diâmetros que variam de 1 mm a 1 cm. Punch de 3 mm ou mais podem ser empregados para retirada completa de lesões (biópsia excisional).
É o método mais utilizado para excisão. A biópsia com bisturi deve ser elíptica e profunda o bastante para obter todas as camadas da epiderme. É o melhor método para retirada de lesões pigmentadas e biópsias de lesões bolhosas, circinadas e suspeitas de hanseníase e paniculites.
Em nossa Clínica o médico dermatologista cirurgião Dr. Caio Humaire é o responsável pela realização das Biópsias de Pele, o material é coletado em consultório e enviado posteriormente para um laboratório de anatomia patológica que emite laudo com o resultado. Para realizar este procedimento é necessário que o paciente já possua um encaminhamento médico assinado e carimbado contendo detalhes sobre a lesão, local e hipótese diagnóstica. Para que possamos analisar seu pedido e dar andamento no agendamento do procedimento, primeiramente basta nos enviar uma cópia do pedido médico por e-mail ou whats app: [email protected] / 11 94782-2671.
IMPORTANTE
Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios