Ceratoacantoma ou Queratoacantoma – Fotos, Imagens e Tratamento

Queratoacantoma ou Ceratoacantoma é tumor de pele de evolução rápida que se desenvolve de um folículo piloso e mostra semelhança ao carcinoma espinocelular, mas resolve espontaneamente se não tratado. Caracteriza-se por pápula arredondada endurecida, se desenvolve na pele, aumenta rapidamente e torna-se centralmente queratinizada. O centro contém tampão duro ou é coberto por crosta que esconde cratera cheia de queratina. O tumor ocorre de forma solitária, múltipla e eruptiva. As formas solitárias e múltiplas ocorrem em áreas expostas à luz do sol e são idênticas; afetam principalmente homens brancos a partir dos 40-50 anos de idade. A forma eruptiva geralmente envolve ambos os sexos e aparece como erupção papulosa generalizada.

A maioria das lesões aparece na face ou membros superiores. Forma uma lesão elevada, de bordas lisas e cor rósea com o centro ocupado por uma massa crostosa, endurecida. O aspecto lembra um vulcão. O seu crescimento é rápido e, em dois meses, pode crescer bastante. Apesar de pouco frequente, existe uma forma múltipla do ceratoacantoma, quando várias lesões surgem ao mesmo tempo.

Os ceratoacantomas podem se apresentar sob a forma de tumores solitários ou múltiplos; cada qual com as suas respectivas variantes.

Dentre os Queratoacantoma solitários, temos as seguintes formas clínicas:

  1. Crateriforme: é a apresentação clínica mais frequente. Caracteriza-se por lesão em forma de cúpula, com diâmetro médio de 1,2cm, geralmente sem sintomas, apresentando uma cratera central preenchida por rolha córnea e telangiectasias radiais.
  2. Plano: nesta forma clínica a cratera está ausente. Ocupa grande extensão de epiderme e do tecido conjuntivo e apresenta involução espontânea prolongada.
  3. Gigante: tem diâmetro maior que 2cm. e parece não apresentar regressão espontânea.
  4. Disceratótico e segregante: há confluência de vários nódulos formando uma placa.
  5. Centrifugum Marginatum, Multicêntrico ou Multinodular: caracteriza-se por uma massa constituída de múltiplos nódulos que vão se juntando com cicatrização central. Apresenta alto grau de destruição tecidual e não regride espontaneamente, atingindo grandes proporções e requerendo terapia mais agressiva. Não há casos de metástases descritos e seu comportamento mais agressivo não teria relação com a localização ou condição imunológica do paciente.
  6. Agregado: há desenvolvimento multicêntrico nos folículos pilosos.
  7. Múltiplo-sucessivo: tem aparecimento simultâneo em vários lugares do corpo e não são eruptivos.
  8. Queratoacantoma Subungueal: é um tumor raro, havendo apenas 18 casos descritos na literatura. Tem grande tendência à recorrência, o que poderia ser explicado pela profundidade do tumor, por sua associação com o osso e pela tendência a se ocultar. Apresenta regressão espontânea rara, maior potencial de destruição local, ocorrência em área não pilosa e ausência do colarete epitelial.
  9. Perioral: a localização centro-facial tem, em geral, pior prognóstico, sendo até confundido com carcinoma espinocelular. Com grande frequência, esses tumores apresentam invasão perineural e intravenosa (as artérias são poupadas), além de infiltração profunda, em muitos casos causa dor intensa.
  10. Intra-oral, conjuntival, peri-anal ou genital: são tumores de localizações atípicas com histogênese ainda não esclarecida.

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Já os ceratoacantomas múltiplos, que são tumores raros, podem ser classificados em 3 grupos:

  1. Ferguson-Smith: apresenta lesões que ulceram, podendo se localizar também em áreas não expostas à luz solar. A maior incidência é no sexo masculino e, às vezes, tem mais de um indivíduo acometido na mesma família.
  2. Grymsbowisky ou eruptivo: surgem milhares de lesões pequenas e disseminadas.
  3. Witten e Zack: é uma associação dos dois tipos anteriores.

Apesar da possibilidade de regressão espontânea em alguns meses, devido à sua semelhança com o carcinoma espinocelular e por poder atingir dimensões grandes, é recomendável o seu tratamento. Se você apresenta uma lesão de crescimento rápido e progressivo, procure um médico.

Geralmente se aconselha que os ceratoacantomas devam ser tratados por várias razões:

  • Não é sempre possível determinar que a lesão seja um ceratoacantoma e não um câncer de pele verdadeiro;
  • Os pacientes desejam se livrar desta lesão esteticamente desagradável, frequentemente dolorosa e preocupante, o mais rápido possível;
  • A cicatriz que resulta do tratamento do ceratoacantoma é mais discreta que aquela que resulta da cicatrização espontânea.

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Tratamento Ceratoacantoma ou Tratamento Queratoacantoma

Criocirurgia – se for uma lesão pequena pode ser tratada por congelamento – usualmente com um spray de nitrogênio líquido. Após a aplicação o local tratado vai inchar, pode ou não se formar uma bolha, que então seca para formar uma crosta que leva aproximadamente 2 semanas para cair, ou mais tempo se for nos membros.

Eletrocoagulação e curetagem – algumas vezes é utilizada para lesões mais espessas. Após anestesia local, a lesão é raspada com uma colher áspera. A base é cauterizada com o bisturi elétrico. Após isto a cicatrização é usualmente rápida e a crosta cai em 3 semanas para deixar uma cicatriz levemente deprimida, rósea a púrpura. Esta cicatriz então se torna mais clara e remodela para deixar um resultado cosmético muito aceitável. A cicatrização demora mais em lesões maiores e nos membros inferiores onde pode levar até 2 meses.

Exerése – este é um outro método comumente utilizado para remover o ceratoacantoma. Após anestesia local, a área afetada é cortada em uma elipse assegurando a remoção total. Os pontos são retirados em uma semana, deixando uma cicatriz linear.

Radioterapia – Algumas vezes, um grande ceratoacantoma é tratado pela radioterapia. Várias visitas em um intervalo de dias são necessárias. O tratamento é indolor. Uma crosta então se forma, que cai após várias semanas.

Normalmente não há nenhum tipo de problema no ceratoacantoma após o tratamento. Raramente uma recorrência ocorrerá, usualmente na beirada da cicatriz. Neste caso a lesão pode ser facilmente retratada, usualmente pelo mesmo método. No caso de alguma suspeita de carcinoma basocelular ou espinocelular, uma biópsia deverá ser realizada antes do tratamento definitivo. Os pacientes com história de ceratoacantoma apresentam risco aumentado para outros cânceres de pele, e devem procurar o seu médico imediatamente se desenvolverem qualquer nova lesão ou úlcera que não cicatrize.

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IMPORTANTE

Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Em nossa Clínica realizamos a remoção de Queratoacantoma através da Exérese Cirúrgica principalmente ou Curetagem e Eletrocoagulação pelo médico dermatologista cirurgião Dr. Caio Humaire. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.

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Bibliografia: Silva,FFV:Medeiros,LB:Silva,MR;CERATOACANTOMA – Anais Brasileiros de Dermatologia 1993;68(2):95-98

Onde estamos?

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Dr. Caio Humaire Dermatologista

Dr. Caio Rosa Humaire Médico Dermatologista CRM-SP 136.244/RQE 35757