O Granuloma Piogênico, é uma lesão benigna também conhecida como carne esponjosa. É uma proliferação de vasos sanguíneos que causa uma lesão tumoral secundária a um traumatismo e que pode ter diversas causas. Em geral, é resultante de agressões repetitivas, microtraumatismos e irritação local.
Apresenta tamanho proporcionalmente relacionado ao seu tempo de aparecimento, podendo ter a sua superfície ulcerada. Ocorre, na sua grande maioria, em indivíduos do gênero feminino em decorrência de sua correlação com as variações hormonais, sobretudo em pacientes grávidas, recebendo então a denominação de granuloma gravídico.
O canto das unhas é o local mais comumente afetado. Esta lesão é causada por traumatismos (como, por exemplo, alicate de manicure) ou infecção bacteriana. Pode afetar também a cavidade oral, especialmente gengiva, embora possa ser observado nos lábios, língua, mucosas e palato.
O quadro clínico observado caracteriza-se por uma lesão tumoral, avermelhada ou arroxeada, úmida, de consistência mole e que sangra com facilidade quando sofre qualquer trauma. Cresce rapidamente e o sangramento pode ser substituído pelo desenvolvimento de crostas escuras sobre a lesão. Habitualmente vem acompanhado de processo inflamatório local, com vermelhidão, inchaço e dor na periferia da lesão.
O tratamento depende do tamanho da lesão. Lesões pequenas podem ser tratadas pela cauterização química. Lesões maiores devem ser tratadas pela eletrocoagulação, após anestesia local.
No caso das unhas encravadas serem o fator desencadeante do granuloma, estas devem ser tratadas. Embora produza alívio temporário, cortar os cantos das unhas só agrava a situação. O ideal é cortar as unhas de forma reta, deixando as suas pontas saírem pelos cantos, por sobre a pele. Muitas vezes é necessário que procedimentos como a cauterização química do granuloma piogênico e colocação de “calços” sob as unhas para permitir a saída das pontas encravadas sejam realizados por um dermatologista ou profissional indicado por este. Antibióticos tópicos ou sistêmicos podem ser utilizados em casos de infecção ou inflamação intensa. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia para correção da unha encravada, acompanhada de destruição da matriz da unha, de forma química ou cirúrgica.
IMPORTANTE:
Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Em nossa Clínica dispomos do atendimento do Dr. Caio Rosa Humaire, médico dermatologista. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.