Trata-se de uma infecção de pele mais frequente em crianças, quase sempre causada pelo estreptococo do grupo A e, esporadicamente, pelos grupos B, C e G. É endêmica na idade pré-escolar e prevalente em climas quentes e úmidos. Pode ser epidêmica em locais de aglomeração que facilitem o contato físico.
A bactéria causadora do Impetigo é encontrada colonizando a pele íntegra por período de tempo variável, sem que ocorra a invasão direta. Pequenos traumas dessa pele seriam o pré-requisito para o início da infecção, e a picada de mosquito é considerada um dos fatores mais importantes. Após cerca de 10 dias em média, aparecem as lesões avermelhadas de formato arredondado, evoluindo para bolhas com pus que, no decorrer dos dias, sofre dessecação, formando a característica crosta cor de mel. A lesão varia de alguns milímetros a dois centímetros de tamanho; geralmente acompanhada de coceira e indolor, mas quando a lesão se aprofunda em alguns casos é dolorosa. Febre e sinais sistêmicos são incomuns. Muitas destas lesões tendem a regredir espontaneamente, de modo especial em pessoas com bons hábitos de higiene.
Localizam-se com maior frequência em áreas expostas, principalmente em membros inferiores; às vezes, deixam área de despigmentação e raramente cicatrizes. As lesões podem se disseminar para outras áreas do corpo, mas dificilmente causam infecções graves em outros locais. Na prevenção do impetigo, é básico o pronto cuidado higiênico logo após pequenos ferimentos ou picadas de insetos.
Para o tratamento do Impetigo, a higiene local, a remoção das crostas e o uso de antimicrobianos tópicos podem ser medidas suficientes na vigência de poucas lesões. Em casos de lesões mais severas ou disseminadas, o antibiótico injetável é necessário. O uso desses antibióticos é importante para a erradicação das lesões e, possivelmente, prevenção à disseminação da infecção para contatos próximos.
Recomenda-se que o tratamento seja iniciado em até 48 horas após o aparecimento dos sintomas, visto que esta doença, em casos não muito frequentes, pode evoluir para um quadro mais grave, como febre reumática, glomerolunefrite ou se espalhar em outros órgãos; além da possibilidade de causar manchas nas regiões afetadas. Antibióticos orais, derivados da penicilina, são requeridos. Pomadas à base de antibióticos podem, também, ser recomendadas pelo médico.
Ferver a roupa da criança afetada e evitar que ela ou qualquer outra pessoa manipule as feridas são medidas importantes para que não haja a contaminação de outras regiões do corpo ou de mais indivíduos. Bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar o uso de toalhas e roupas de diferentes pessoas são outras medidas.
IMPORTANTE:
Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Em nossa Clínica dispomos do atendimento do Dr. Caio Rosa Humaire, médico dermatologista. Entre em contato e agende uma consulta médica primeiramente para melhor avaliação do seu caso.